Vou voltar para casa
Ler o mapa que me leva ao coração
Vou fugir da terra da incerteza
Que se torna em cada dia uma prisão
Vou dar de beber a alma
Que de perdida esquecia-se de estar sedenta
Dilui-te no néctar da calma
Mata a sede e mais alimenta
Vou voltar aos tempos que já não voltam
Viver o que já não posso viver
Não recordo de forma alguma o passado
Sim, ter uma razão para crescer
Vou ouvir a minha voz
Mais alto do que qualquer outro som
Ignorar toda a melodia atroz
Que não afine com este meu tom
Vou mais que tudo olhar em frente
Sentir o que deveras se sente
De volta ao meu coração
Onde a incerteza é uma ilusão
Na vida de um Eduardo.
Palavras guardadas
sexta-feira, agosto 27, 2004
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